Estou impressionada com a procura que a exposição do Museu Hermitage está a ter em Lisboa, no Palácio da Ajuda. Aberta desde Outubro e patente até dia 17 de Fevereiro, a exposição junta pintura, escultura, jóias e artes decorativas, como loiças reais, cadeiras com histórias curiosas e até dois trenós. Intitulada “Arte e Cultura do Império Russo nas Colecções do Hermitage – De Pedro, o Grande, a Nicolau II”, a exposição conta nada mais nada menos com uma média de 600 visitas por dia, durante a semana, e dois mil visitantes ao fim-de-semana. Na reportagem que fiz esta semana para o Jornal da Região, Graça Mendes Pinto, uma das responsáveis pela vinda destas peças para Portugal, mais de 600, contou-me que ao fim-de-semana há filas de espera de duas horas para entrar na exposição. São números completamente fora do normal para Portugal. O Museu Hermitage é dos maiores e melhores do mundo, o espólio ultrapassa os 3 milhões de peças, e Lisboa parece rendida à sua grandeza. Com estes números, Portugal pode vir a receber um pólo permanente dester museu, como já acontece noutras cidades europeias. É caso para dizer... se nós não vamos à Rússia, vem a Rússia até nós! A exposição termina, sem qualquer margem de prolongamento, a 17 de Fevereiro (devido a questões logisticas, como seguros das obras, por exemplo) e pode ser vista de domingo a quinta-feira, das 11 às 19 horas, e às sextas e sábados, até às 22 horas. Encerra à quarta-feira. Eu recomendo uma visita guiada, porque há curiosidades que não sabemos se formos sozinhos. Mais informações no site oficial www.ipmuseus.pt/exposicao-hermitage.
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