O título “O Casamento de Rachel” ou mesmo no original “Rachel Getting Married” faz-nos pensar à primeira vista numa comédia romântica, mas o facto de Anne Hathaway estar nomeada para o Óscar de Melhor Actriz alerta-nos para o facto que de o filme pode muito bem ser mais do que uma história engraçada e bom humorada de alguém que decide casar e enfrenta toda uma quantidade de peripécias e turbilhões de emoções. De facto, “O Casamento de Rachel” nada tem de comédia romântica. É um drama poderosíssimo que conta a história de uma família, mas em particular de uma jovem adulta apanhada nas malhas da droga e que, devido ao casamento da irmã, vai passar o fim-de-semana a casa, depois de 9 meses limpa. À partida seria suposto que só haveria motivos para celebrar: uma filha casa-se e outra está a recuperar de um mal maior. Mas o filme, muito intenso, leva-nos a conhecer o passado e as possíveis razões (se é que elas existem) para alguém seguir o caminho da toxicodependência. A prestação de Anne Hathaway é poderosa e merece estar ao lado de pesos tão pesados como Angelina Joli (“A Troca”) e Meryl Streep (“Dúvida”) para o maior prémio de interpretação feminina dos Óscares deste ano. O filme está realizado de modo a parecer um documentário, ou mais propriamente o olhar daquela menina mulher a quem a vida fugiu quando aos 16 anos e completamente pedrada teve um acidente de carro onde morreu o seu irmão ainda muito pequeno. A culpa vai acompanhar aquela cabeça para o resto da vida e parece que nada mais importa realmente se nada faz a vida andar para trás e trazer o menino de volta à família. Mas este “Casamento de Rachel” é riquíssimo a outros níveis. Mostra valores de família, mostra ódios e amores profundos. Não segue os caminhos mais fáceis para contar a história e tem verdadeiros momentos de ouro. Foi uma bela surpresa neste périplo pelos filmes nomeados e, por isso, o Vida Maravilha recomenda-o vivamente. Estreia na quinta-feira da próxima semana, dia 12.
A vida é uma maravilha. É mesmo, de verdade! E é por ser assim, tão preciosa e única que é tão fugaz. Nós por aqui somos 5 e somos muitos diferentes! 5 mais um cão e adoramos viver e todos os dias fazemos mais qualquer coisa para sermos mesmo felizes!
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
O (magnífico) Casamento de Rachel
O título “O Casamento de Rachel” ou mesmo no original “Rachel Getting Married” faz-nos pensar à primeira vista numa comédia romântica, mas o facto de Anne Hathaway estar nomeada para o Óscar de Melhor Actriz alerta-nos para o facto que de o filme pode muito bem ser mais do que uma história engraçada e bom humorada de alguém que decide casar e enfrenta toda uma quantidade de peripécias e turbilhões de emoções. De facto, “O Casamento de Rachel” nada tem de comédia romântica. É um drama poderosíssimo que conta a história de uma família, mas em particular de uma jovem adulta apanhada nas malhas da droga e que, devido ao casamento da irmã, vai passar o fim-de-semana a casa, depois de 9 meses limpa. À partida seria suposto que só haveria motivos para celebrar: uma filha casa-se e outra está a recuperar de um mal maior. Mas o filme, muito intenso, leva-nos a conhecer o passado e as possíveis razões (se é que elas existem) para alguém seguir o caminho da toxicodependência. A prestação de Anne Hathaway é poderosa e merece estar ao lado de pesos tão pesados como Angelina Joli (“A Troca”) e Meryl Streep (“Dúvida”) para o maior prémio de interpretação feminina dos Óscares deste ano. O filme está realizado de modo a parecer um documentário, ou mais propriamente o olhar daquela menina mulher a quem a vida fugiu quando aos 16 anos e completamente pedrada teve um acidente de carro onde morreu o seu irmão ainda muito pequeno. A culpa vai acompanhar aquela cabeça para o resto da vida e parece que nada mais importa realmente se nada faz a vida andar para trás e trazer o menino de volta à família. Mas este “Casamento de Rachel” é riquíssimo a outros níveis. Mostra valores de família, mostra ódios e amores profundos. Não segue os caminhos mais fáceis para contar a história e tem verdadeiros momentos de ouro. Foi uma bela surpresa neste périplo pelos filmes nomeados e, por isso, o Vida Maravilha recomenda-o vivamente. Estreia na quinta-feira da próxima semana, dia 12.
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