Para o Le Parisien, é “Uma pérola de humor negro”. O Le Figaro fala em “uma loja de suicídios que está repleta de vida” e para mim, não podia ser um título mais despertador de interesse. Assim que recebi aqui a informação da edição deste livro pela Guerra & Paz, fiquei muito curiosa e, claro, quando ele chegou aqui à minha mesa de trabalhos ontem, não tive outro remédio senão ceder à tentação, e de uma empreitada só li mais de 40 páginas. “A Loja dos Suicídios” é um novo romance de Jean Teulé que tem já alguns livros adaptados para cinema. Não me admirava nada que este trabalho também surgisse num deste dias no grande ecrã e eu, a ver por aquilo que já li, seria seguramente uma das pessoas que ia de imediato comprar o bilhete. Conseguem imaginar como é uma loja de suicídios? Que coisas tem? Que tipo de pessoa é quem está à frente do negócio? Pois eu vou tentar explicar... Nesta loja, onde não entra sequer o sol, há de tudo um pouco para quem quiser pôr termo à vida. Sim, porque essa coisa que querer matar-se tem um cardápio imenso de soluções e sugestões para deixar ao gosto de cada um. O importante é não desanimar o cliente, porque a partir do momento que ali vai alguém, ele sai obrigatoriamente com o produto na mão e não um sem número de sugestões, não vá arrepender-se. Quem ali trabalha é uma família inteira, um casal e três filhos. Todos são super depressivos e nem se alongam muito em conversas com a cliente-la, não vá o Diabo tecê-las e o desabafo ter um efeito tranquilizador e quem queria já não quer mais matar-se. Não, ali, todos ajudam à morte. Todos menos um: o filho mais novo. Sempre com um sorriso nos lábios, o pequeno Alan despede-se até dos clientes como se eles tivessem outra oportunidade para lá irem fazer o aviário mais uma vez. Será que esse novo brilho vai acabar com o negócio da família? O livro é pequeno e dividido em capítulos muito breves, o que faz dele um livro de leitura muito rápida. Depois de uma semana onde praticamente só vos falei de cinema, pois que agora vos deixo esta sugestão de leitura.
A vida é uma maravilha. É mesmo, de verdade! E é por ser assim, tão preciosa e única que é tão fugaz. Nós por aqui somos 5 e somos muitos diferentes! 5 mais um cão e adoramos viver e todos os dias fazemos mais qualquer coisa para sermos mesmo felizes!
sexta-feira, 7 de março de 2008
A Loja dos Suicídios – mais criatividade, impossível!
Para o Le Parisien, é “Uma pérola de humor negro”. O Le Figaro fala em “uma loja de suicídios que está repleta de vida” e para mim, não podia ser um título mais despertador de interesse. Assim que recebi aqui a informação da edição deste livro pela Guerra & Paz, fiquei muito curiosa e, claro, quando ele chegou aqui à minha mesa de trabalhos ontem, não tive outro remédio senão ceder à tentação, e de uma empreitada só li mais de 40 páginas. “A Loja dos Suicídios” é um novo romance de Jean Teulé que tem já alguns livros adaptados para cinema. Não me admirava nada que este trabalho também surgisse num deste dias no grande ecrã e eu, a ver por aquilo que já li, seria seguramente uma das pessoas que ia de imediato comprar o bilhete. Conseguem imaginar como é uma loja de suicídios? Que coisas tem? Que tipo de pessoa é quem está à frente do negócio? Pois eu vou tentar explicar... Nesta loja, onde não entra sequer o sol, há de tudo um pouco para quem quiser pôr termo à vida. Sim, porque essa coisa que querer matar-se tem um cardápio imenso de soluções e sugestões para deixar ao gosto de cada um. O importante é não desanimar o cliente, porque a partir do momento que ali vai alguém, ele sai obrigatoriamente com o produto na mão e não um sem número de sugestões, não vá arrepender-se. Quem ali trabalha é uma família inteira, um casal e três filhos. Todos são super depressivos e nem se alongam muito em conversas com a cliente-la, não vá o Diabo tecê-las e o desabafo ter um efeito tranquilizador e quem queria já não quer mais matar-se. Não, ali, todos ajudam à morte. Todos menos um: o filho mais novo. Sempre com um sorriso nos lábios, o pequeno Alan despede-se até dos clientes como se eles tivessem outra oportunidade para lá irem fazer o aviário mais uma vez. Será que esse novo brilho vai acabar com o negócio da família? O livro é pequeno e dividido em capítulos muito breves, o que faz dele um livro de leitura muito rápida. Depois de uma semana onde praticamente só vos falei de cinema, pois que agora vos deixo esta sugestão de leitura.
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