É de tal maneira realista que a dada altura dei por mim a pensar se aquilo que agora estava ali a ver na grande tela do cinema não teria mesmo acontecido e que para abafar as coisas, o Governo dos Estados Unidos não teriam arranjado um sócio do George W. Bush para que o mundo continuasse sem grandes alaridos. Mas não. O que vi foi pura ficção e não mais do que isso. Estou a falar do novo filme “Morte de um Presidente”, que a Lusomundo estreia em Portugal na próxima semana, dia 25, e que, em jeito de documentário, igual a tanto que vimos nos pós 11 de Setembro, recorda um atentado ao Presidente George W. Bush, em Outubro do ano passado. Logo no inicio do filme, faz-se a advertência que tudo é ficção e que as entidades ali retratadas (governo, polícias, etc, etc) não só não têm nada a ver com o filme, como tão pouco concordaram com ele. A história ainda tem a ver com o 11 de Setembro, mas pega numa perspectiva completamente diferente. É inovador, sem dúvida, como faz disso cartaz a produção. Eu achei-o bastante interessante, pela perspectiva tão realista que tem. Está tão bem feito que parece mesmo que aquele atentado aconteceu. Até o final segue aquele protótipo de contar em legendas o que aconteceu depois a cada uma das personagens. Será que pretende desmistificar, de alguma forma, os filmes verídicos, dizendo que qualquer um pode inventar uma história e pegar em falsos testemunhos (leia-se actores contratados com um excelente guião) e dar a entender ao mundo que aquela história aconteceu mesmo? O filme fala de preconceitos, fala de pena de morte. Mostra como tudo isso é manipulável e falível. Fala em bodes expiatórios e em como é importante encontrar um para calar a opinião pública num momento de stress e alimentar a imprensa. Sinceramente gostei, mas acabo por achar um pouco perturbador. Afinal de contas, o filme mata uma pessoa conhecida no mundo inteiro e mais: mostra como prossegue a vida depois disso. Acho que se fosse familiar ou apenas membro da Casa Branca iria achar este argumento macabro... A realização é de Gabriel Range. Estreia dia 25 de Setembro.
A vida é uma maravilha. É mesmo, de verdade! E é por ser assim, tão preciosa e única que é tão fugaz. Nós por aqui somos 5 e somos muitos diferentes! 5 mais um cão e adoramos viver e todos os dias fazemos mais qualquer coisa para sermos mesmo felizes!
quarta-feira, 17 de setembro de 2008
“Morte de um presidente” reinventa história dos EUA
É de tal maneira realista que a dada altura dei por mim a pensar se aquilo que agora estava ali a ver na grande tela do cinema não teria mesmo acontecido e que para abafar as coisas, o Governo dos Estados Unidos não teriam arranjado um sócio do George W. Bush para que o mundo continuasse sem grandes alaridos. Mas não. O que vi foi pura ficção e não mais do que isso. Estou a falar do novo filme “Morte de um Presidente”, que a Lusomundo estreia em Portugal na próxima semana, dia 25, e que, em jeito de documentário, igual a tanto que vimos nos pós 11 de Setembro, recorda um atentado ao Presidente George W. Bush, em Outubro do ano passado. Logo no inicio do filme, faz-se a advertência que tudo é ficção e que as entidades ali retratadas (governo, polícias, etc, etc) não só não têm nada a ver com o filme, como tão pouco concordaram com ele. A história ainda tem a ver com o 11 de Setembro, mas pega numa perspectiva completamente diferente. É inovador, sem dúvida, como faz disso cartaz a produção. Eu achei-o bastante interessante, pela perspectiva tão realista que tem. Está tão bem feito que parece mesmo que aquele atentado aconteceu. Até o final segue aquele protótipo de contar em legendas o que aconteceu depois a cada uma das personagens. Será que pretende desmistificar, de alguma forma, os filmes verídicos, dizendo que qualquer um pode inventar uma história e pegar em falsos testemunhos (leia-se actores contratados com um excelente guião) e dar a entender ao mundo que aquela história aconteceu mesmo? O filme fala de preconceitos, fala de pena de morte. Mostra como tudo isso é manipulável e falível. Fala em bodes expiatórios e em como é importante encontrar um para calar a opinião pública num momento de stress e alimentar a imprensa. Sinceramente gostei, mas acabo por achar um pouco perturbador. Afinal de contas, o filme mata uma pessoa conhecida no mundo inteiro e mais: mostra como prossegue a vida depois disso. Acho que se fosse familiar ou apenas membro da Casa Branca iria achar este argumento macabro... A realização é de Gabriel Range. Estreia dia 25 de Setembro.
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