Este é o segundo livro que prometi aqui falar e que me parece uma verdadeira preciosidade. Não só porque a autora Luísa Costa Cabral tem apenas 22 anos e parece ser um valor maior da nova geração da nossa literatura, e não só também porque este livro ganhou o Prémio Branquinho da Fonseca Expresso/Gulbenkian 2007. Parece uma verdadeira preciosidade porque é uma história divertida, mas com grandes mensagens para gente de palmo e meio. De facto não há melhor maneira de transmitir bons conteúdos aos mais novos, que de forma leve e risonha. Com divertidas ilustrações de Carla Nazareth, que já encontrámos noutros livros infantis, o livro apresenta-nos o Filipe Come-Come, um menino que, independentemente de ser comida ou não, comia tudo o que lhe passava à frente, desde que o cheiro lhe agradasse. Entre canetas, papel e caroços ou bonecos, nada escapava àquela fome desmesurada. Até todas as fadas se reunirem na cidade Madrinha e transformarem o Filipe Come-Come num “Menino-Árvore”. Será que se ele aprender a ter bons hábitos alimentares volta ao ser corpo de menino? A edição é da Oficina do Livro.
Aqui ficam, então, duas sugestões de leitura para este fim-de-semana.
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