Acabei de receber aqui na minha mesa de trabalhos dois livros que parece virem a dar muito jeito lá por casa. Vou dar-vos a conhecer em mensagens separadas para não causar ruído, porque de facto merecem ser visto de perto sobretudo por quem tem gente miúda em casa. O primeiro é este “Más Maneiras de sermos bons pais”, do já conhecido psicólogo Eduardo Sá, que tem outros livros publicados, como ”Livro de reclamações para crianças” ou “Tudo o que o Amor não é” e que também é conhecido pelo programa que teve na televisão (SIC) “Livro de Reclamações”, com a jornalista Raquel Marinho. Ora neste novo “Más maneiras de sermos bons pais”, o psicólogo/autor/escritor mostra que a vida tem de ter de tudo: coisas boas e coisas más e que as crianças são seres como os pais, como os avós. Que têm gostos. Que sabem que fazer asneiras é mau, mas mesmo assim querem fazê-las. Que mentir é feio, mas que por vezes é importante. Evidentemente que ainda não li o livro todo. Salpiquei os olhos com passagens daqui e dali e pelo que percebi, é um daqueles livros que nos descansa, que nos diz para pararmos um bocadinho quando queremos fazer das crianças seres perfeitos. Porque eles não vão ser e se experimentarem tudo e se nos tiverem por perto para ou ouvir, mesmo que seja chorar, que com certeza serão adultos completos, com menos medos e receios. Quem disse que ser pai ou mãe era fácil? Ninguém disse nem há-de dizer. A propósito: quando a minha mais-que-tudo nasceu tive a sorte de encontrar uma enfermeira que me disse: quando nasce uma criança, nasce também uma mãe. Foi das melhores coisas que ouvi durante aqueles dias tão cheios de emoção. Este livro não nos ensina a ser pais, mas dá-nos uma boa ajuda para mantermos, no mínimo, alguma serenidade! A edição é da Oficina do Livro.
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