É inaugurada hoje, dia 15, a nova exposição permanente do Museu Berardo. Sem alterações desde que abriu ao público, a meio do ano passado, ainda de alvo de várias mostras temporárias de vários autores, o Museu apresenta agora um novo conjunto de obras, a que deu o nome “Não te posso ver nem pintado – um novo percurso pela Colecção Berardo” onde mais de metade das peças são apresentadas pela primeira vez ao público português. Centrada essencialmente na pintura, e para mostrar todo o vigor da pintura figurativa, mesmo quando temos ao dispor múltiplos aparelhos necessários para eternizar um momento, como faz por excelência a fotografia, esta exposição contém ainda vídeos e até mesmo fotografias. Com a presença de um conjunto de autores muito consagrados mundialmente, encontramos ali também ilustres conterrâneos, com três peças de Paula Rego (ver fotografia), que sobressaem, mas também obras de Julião Sarmento e Noronha da Costa. Ao contrário do que acontecia na exposição anterior, que se centrada no piso menos um, sobretudo, a nova exposição está agora pronta para ser visitada no segundo piso do Museu, instalado no CCB.
A par desta grande mostra, que revela mais uma parte da enorme colecção Berardo, encontramos também a nova exposição “Pipedream”, de Alexandre Perigot, no primeiro piso do Museu. Com forte dinamismo, onde não falta até uma importante componente sonora, esta exposição centra-se sobretudo em instalações e merece a pena ser vista e vivida. Destaca-se a “Elvis House”, onde é possível o visitante imaginar através da estrutura metálica como é a mansão mais visitada dos EUA, mas fica na memória também o conjunto de cenários do filme “Popeye” ou a instalação “Olé-Olá” criada para esta exposição de Lisboa, que mostra um capote de tourear feito exclusivamente com cachecóis de clubes de futebol.
Dois fortes motivos para dar um novo salto ao Museu Berardo, em Belém. Como sempre, até aqui, a entrada é gratuita.
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