Há anos que andávamos para lá ir e assim que ouvimos as previsões de uma Primavera antecipada e quente para este fim-de-semana, marcámos na nossa agenda. Não dissemos nada aos miúdos até ao próprio dia. Fomos fazendo pergunta aqui e ali e dizendo que no fim-de-semana íamos passear até um sítio que não conhecíamos. Fiz uma mochila com iogurtes, águas, bolachas e outros mimos e cerca de uma hora e meia depois de sair de casa já estávamos à porta do Monte Selvagem, em Montemor, logo a seguir a Vendas Novas, no Alentejo. E como dizer? Foi um dia absolutamente maravilhoso. Para eles, para nós, para todos. Passámos lá o dia inteiro, não andámos com pressa para ver nada (ou para ver tudo!), mas também não andámos a marcar passo à espera da hora de ir embora. Não. Ali, no Monte Selvagem há tanta coisa para ver, para descobrir, para fazer, para contemplar, para viver. E tudo a seu ritmo. O Parque está muito bem sinalizado, sempre com a placa “Zoo”, mas este não é mesmo um “Jardim Zoológico” qualquer. É um parque com muitos atractivos para os miúdos. Tem belíssimos recantos de brincadeiras, vulgo, parques infantis, com baloiços feitos de pneus, com escorregas em forma de tubo colorido, cobertos e que fazem um eco tremendo. Há casas nas árvores, para os miúdos subirem e por lá ficarem a brincar. Há um trampolim gigante para toda a família tentar saltar até às nuvens. Há parque de merendas e até um espaço para ateliês de artes plásticas, quando assim se proporciona. O Monte Selvagem está organizado de forma a todos puderem fazer um passeio pedestre e ir encontrando as várias espécies, como Macacos (de rabo de porco ou cauda de Leão!), Camelos, Tartarugas, Cangurus, Porco Espinho e outras, não em jaulas, mas em áreas limitadas para que estejam em segurança e os visitantes também. Há ainda uma quinta e aí sim, é possível entrar e até dar de comer, quando chega a hora, a cabras, das mais variadas espécies, ovelhas, galinhas, galos, perus e coelhos. Os miúdos adoram e os animais também, que deixam-se apanhar para uma festinhas, retribuindo com umas lambidelas para gáudio da pequenada! E depois há o passeio de tractor que nos leva pela área grande do parque, em modo safari, para encontrarmos zebras, veados, gamos, avestruzes e búfalos, por exemplo. Foi neste passeio que fique a saber que os gansos acasalam sempre com a mesma fêmea, que os Gamos são sempre castanhos e só ganham as pintinhas brancas, como os veados, no Verão, que os camelos (o Pascoal e a Natalina, como foram baptizados no parque) não armazenam água nas bossas, mas comida e que as bossas diminuem de tamanho se passarem fome. O Monte Selvagem tem ainda uma área de snack-bar onde encontrei sopa para os miúdos e dois pratos à escolha. Os preços são perfeitamente acessíveis e não os exagerados como é costume encontrar em espaços assim, onde não há outra escolha (o prato para criança custa 3 euros, para adulto 6). No Verão, o calor por ali deve ser tanto que de quando em vez encontramos uma espécie de borrifador comum! O Monte Selvagem não tem propriamente uma entrada barata: as crianças a partir dos três anos pagam 10 euros e cada adulto 12,50 euros. Mas quando encontramos um espaço assim, bem cuidado, limpo e muito agradável e com animais tão bem tratados, dá-se por muito bem empregue! Eu gostei!
(entretanto podem ver mais no site http://www.monteselvagem.pt/, onde está a promoção do próximo domingo, em antecipação ao Dia do Pai, sendo por isso a entrada gratuita para cada progenitor, consoante a entrada de um filho pagante.)
Quem avisa, quem é?!!
E, sim, eu paguei os bilhetes para todos, sim!
E, sim, eu paguei os bilhetes para todos, sim!
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