Há largas semanas, talvez inspirados pela primavera antecipadamente enganadora, marcámos quatro dias em Aljezur. Terra do coração onde passamos sempre parte das nossas férias e onde vamos vários fins-de-semana no decorrer do ano.
- Mãeeeee
- Mãe e Paiiii
- Pópó
Ai, desculpem. Os miúdos atropelam-nos sempre. Quisemos ir até lá para apanhar um sol. E apanhámos, sim, mas apanhámos também muito frio, sobretudo à noite. Noites geladas, em que só apetece ficar dentro de casa, com o belo do ar condicionado, à falta da romântica lareira. Tivemos também que
- Mãeeee
- Mãe e Paiiii
- Pópó
Ai, desculpem, outra vez. Dizia: tivemos que fugir várias vezes da praia, pela chuva súbita. Da esplanada também, do passeio também. Nos dois primeiros dias, os miúdos pareciam que nunca tinham estado de férias, mini-férias, connosco. E só implicavam uns com os outros. Gritos, puxões de cabelos, empurrões. Provavelmente quem os viu num qualquer restaurante por esse sul fora, pensaram que os miúdos nunca tinham saído de casa. Eu pensaria.
- Mãeeeee
- Mãe e Paiiii
- Pópó
E sempre, sempre estes atropelos. Não conseguimos falar praticamente nas primeiras 48 horas. Sempre a separar, a sarar feridas a explicar o que viam, por onde iam. Acho que só no sábado, quando o tempo também melhorou é que eles perceberam que estávamos todos juntos e bem e por muito dias, não era necessária tanta agitação. E só ontem, quando finalmente o sol nos deixou ficar o dia inteiro de pernas ao leu na praia é que acalmaram mesmo. De tal forma que só viemos para casa à noite. Porque de facto a partir dali é que poderíamos chamar aos quatro dias a que tivemos direito a sul de mini-férias, ou fim-de-semana prolongado. Na verdade, vim para casa mais cansada do que fui. E eu preciso tanto de descansar. Mas olhando para trás e para a memória fotográfica que ainda agora publiquei, já estou cheia de saudades da “casinha do Algarve”. Oh vida...
- Mãeeeee
- Mãe e Paiiii
- Pópó
Já vou. Já vou.
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