segunda-feira, 4 de junho de 2012

Agora nunca mais nos esquecemos porque lhe chamam “The Boss”


Se não foi este um dos melhores concertos que vi na minha vida, foi, de certeza, o melhor concerto que vi nas cinco edições do Rock in Rio Lisboa. Bruce Springsteen deu ontem um espectáculo impossível de esquecer a quem passou pelo Parque da Bela Vista. Desde a primeira edição que sou fã do conceito do Rock in Rio. Deste lado ecléctico. De ter vários estilos de música. De convidar muitas e tão diferentes bandas. De ter várias coisas a acontecer ao mesmo tempo. Mas, se antes já era fã, agora ainda fiquei mais. Foi para mim o melhor encerramento do Rock in Rio Lisboa de sempre. Uma energia, uma alegria, uma voz, uma postura irrepreensíveis, magníficas. Incrível. Desde que foi anunciada a vinda de Bruce Springsteen a Lisboa que marquei o dia na agenda e prometi a mim mesma que não podia perder o concerto. Mas nunca imaginei que fosse tão bom. Ao fim de uma longa espera, e de facto estar 45 minutos à espera que o concerto começasse, depois do também grande momento (mais um!) dos Xutos e Pontapés, deixa qualquer um KO, Bruce Springsteen compensou tudo e todos e por mim pode voltar sempre que eu espero mais 45 minutos se preciso for. Ele vibrou em palco. Percorreu tudo o que tinha a percorrer, tocou nas pessoas, levou fãs ao palco. Estava feliz e fez feliz o público português. Hoje, sinto-me como se tivesse sido atropelada por um camião, com quatro horas de sono, mas valeu muito a pena. Muito, muito bom. E já comecei uma nova contagem decrescente para o Rock in Rio 2014. Não sei ver o futuro, mas eu arrisco a dizer: “Eu vou”, ou pelo menos, quero ir.

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