terça-feira, 19 de junho de 2012

Será possível viver sem medicamentos?


Há uns dias atrás recebi o press sobre este livro “Superimunidade” e fiquei com a pulga atrás da orelha, que é como quem diz, a morrer de curiosidade. Tive um Inverno muito particular com uma gripe que acabou em pneumonia, durante dois meses, e que andou sempre a saltar entre mim e os meus três filhos. Encharquei-me em medicamento e antibióticos, claro, não tive outro remédio. Mas qualquer coisinha levava-me outra vez ao mundo dos lenços de papel. Pensei muito em pesquisar sobre alimentos ricos em vitaminas. Alimentos menos óbvios, que laranjas e kiwis que já todos conhecemos e que para mim não foram suficientes. Ontem, chegou este livro lá a casa (muito, muito obrigada Grupo Leya, em particular, Lua de Papel) e claro agarrei-me a ele concentrada em aprender mais sobre alimentação. Neste livro, o médico Joel Fuhrman, director do departamento de investigação da Associação de Saúde Americana, defende que é perfeitamente possível fazer uma vida livre de medicamentos. Que a questão, assim em termos muito gerais, passa pela boa conjugação de alimentos. Neste livro, o autor explica e dá receitas fáceis de fazer. Nesta minha primeira leitura deu para perceber que o médico aposta muito nos vegetais e defende mesmo uma boa salada para o almoço e uma boa sopa para o jantar, para além da fruta logo ao pequeno almoço, o que convenhamos, não é assim tão fácil de aplicar em casa quando se tem gente pequena. Mas há formas de ir introduzindo alimentos e o próprio autor defende que a proteína animal deve entrar na quantidade certa de dar paladar ao prato, ou seja não fazer da carne ou do peixe o principal num prato, mas um mimo, um acrescento. Dos alimentos que mais elogia encontramos os mirtilos e todos os frutos vermelhos, os cogumelos, a cebola e o feijão. Aliás, Joel Fuhrman adianta que todos os dias devemos ingerir feijão. Acho que isso, lá por casa só iria causar aplausos dos meus pequenos, muito dados a leguminosas. Outra curiosidade deste livro é que dá receitas para fazer e congelar, o que não é hábito meu. Todos os dias cozinho, mas de facto perco muito tempo à volta da confecção das refeições. Este médico defende que mais vale cozinhar de três em três dias, cozinhar grandes porções e congelar para assim termos mais tempo para outras tarefas, nomeadamente brincar com os filhos. Ainda li muito pouco do livro, mas do que li gostei muito e estava a precisar de um incentivo para mudar alguns hábitos alimentares. Não basta sabermos que certos alimentos fazem bem. É necessária alguma ajuda para saber o que fazer com eles, como cozinhá-los e com o quê. É isso que este livro nos traz de novo.

3 comentários:

eu mesma disse...

hum... se queres is por ai aconselho-te a leres e falares com esta menina: http://blackandwhitereality.blogspot.pt/

kiss

Ana Raquel Oliveira disse...

Muito obrigada pela dica, "eu mesma". Maravilhoso, o blog.
Que ricos leitores tenho eu!!!

eu mesma disse...

;) de nada