Assobio para o lado e finjo que os graves problemas
profissionais que atravesso não me tiram a minha natural boa disposição. Mas há
aqueles dias, como o de hoje, em que o optimismo foge e não tenho outro remédio
senão aguentar a forte dor de cabeça que o nó do fim da estrada dá dentro do
meu cérebro. Eu não gosto de incertezas, só gosto de surpresas se forem boas e
esta coisa de não saber com o que se pode contar ou até quando se pode contar,
quadro aliás mais frequente no país, está a dar cabo de mim.
Quero muito trabalhar e acho que isso é meio caminho andado
para resolver tudo, mas depois quando percebo que de facto isso só não chega, porque
há de facto quem não queira que os outros trabalhem, vejo cair os meus braços e
estremeço só de pensar no fim.
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