segunda-feira, 20 de maio de 2013

Um fim-de-semana ao sabor da corrente


Este fim-de-semana foi assim, sem nada combinado previamente e cheio que nem um ovo em encontros felizes!

Às vezes sabe bem ter um fim-de-semana sem nada previsto. Não havia nenhum café combinado com amigos, não havia planos para passeios, acho até que nem ideias havia. Mas depois, um toque de telemóvel aqui, uma conversa ali e vai-se a ver não se parou um segundo. No sábado, por causa das minhas “costureirices” (sou completamente amadora nesta arte, mas se me dizem que as coisas boas se vendem ali, é para ali que vou!), fui às compras a Torres Vedras. Eu gosto de Torres Vedras, tem recantos muito agradáveis para beber um café e ficar a “esplanadar” um pouco, mas desta vez nem isso fizemos. Estava lá uma etapa do mundial do moto cross e eu sou mãe de um miúdo (por acaso as miúdas também adoraram!) e por isso lá fiquei ali retida a ver a prova. Para quem a faz deve ser cheia de adrenalina, para quem a vê não é assim um espectáculo imperdível, mas acaba por ter a sua piada, sobretudo quando acompanhados por um gaiato de três anos, abelhudo, e cheio de graça nos comentários! Regressámos ao poiso habitual e conversa para aqui, conversa para ali e já saímos de lá às nove da noite. Como eu adoro dias compridos. É tão fácil esquecer as horas!
Domingo foi dia de estar com os avós. Os miúdos, que há quase duas semanas não estavam com eles, já não se aguentavam com saudades. Todos os dias me perguntavam se podíamos ir a casa dos avós. Que queriam que eles para cá viessem, que queriam lá ir dormir. Fomos todos passear a Peniche e almoçámos na Tasca do Joel. Um espaço, com uma encantadora loja Gourmet, que há muito andava aqui nos nossos planos de visita, e que entrou definitivamente para a minha gaveta mental de favoritos. Adorei. E entre o “chove, mas não molha” ainda deu para matar saudades do Baleal. Como eu gosto de andar por ali, sem pressas, a respirar aquele ar!
O dia não terminou em festa como eu sempre acreditei que sim. Nestas coisas sou um bocado ingénua e teimo em acreditar que não há a tal corrupção que tantos falam, no futebol. Ou teimava, que agora já não acredito mais e rendo-me às evidências. Mas enfim, que todos os males fossem campeonatos mal perdidos. Mas que custa… lá isso custa.







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