É fabulosa a fotografia de “O Coração da Terra”, o novo filme de Antonio Cuadri que chega às nossas salas de cinema na última quinta-feira do mês, dia 29. Com Joaquim de Almeida (com mais um papel de mau), Catalina Sandino Moreno e Philip Winchester, o filme é passado aqui ao lado, em terras espanholas, mas sob domínio inglês, mais precisamente, RioTinto e numa altura em que nem electricidade havia. O filme fala do trabalho precário dos mineiros, mas de toda uma população que é obrigada a respirar ar impróprio que dia a dia vai criando cada vez mais lesões aos pulmões. A rebelião e revolta estão iminentes, mas a época é de repressão. A história não nos traz grandes novidades sobre a força de um povo oprimido, nós próprios temos a nossa história bem presente, mas é mais um exemplo de que, embora com danos irreparáveis, às vezes é mesmo preciso deitar tudo a perder em nome de um principio maior. Mesmo que à primeira isso não aconteça. Há mortos, há feridos, há feridos de alma e coração. Mas também existem duas meninas-mulheres que não se esquecem do passado e, mal ou bem, à sua maneira, voltam a incentivar quem está com elas para a revolta. Eu gostei, sobretudo pelos magníficos quadros fotográficos. A realização também merece o meu aplauso. A distribuição é da Lusmundo.
A vida é uma maravilha. É mesmo, de verdade! E é por ser assim, tão preciosa e única que é tão fugaz. Nós por aqui somos 5 e somos muitos diferentes! 5 mais um cão e adoramos viver e todos os dias fazemos mais qualquer coisa para sermos mesmo felizes!
terça-feira, 13 de maio de 2008
'O Coração da Terra' – com feridas na alma
É fabulosa a fotografia de “O Coração da Terra”, o novo filme de Antonio Cuadri que chega às nossas salas de cinema na última quinta-feira do mês, dia 29. Com Joaquim de Almeida (com mais um papel de mau), Catalina Sandino Moreno e Philip Winchester, o filme é passado aqui ao lado, em terras espanholas, mas sob domínio inglês, mais precisamente, RioTinto e numa altura em que nem electricidade havia. O filme fala do trabalho precário dos mineiros, mas de toda uma população que é obrigada a respirar ar impróprio que dia a dia vai criando cada vez mais lesões aos pulmões. A rebelião e revolta estão iminentes, mas a época é de repressão. A história não nos traz grandes novidades sobre a força de um povo oprimido, nós próprios temos a nossa história bem presente, mas é mais um exemplo de que, embora com danos irreparáveis, às vezes é mesmo preciso deitar tudo a perder em nome de um principio maior. Mesmo que à primeira isso não aconteça. Há mortos, há feridos, há feridos de alma e coração. Mas também existem duas meninas-mulheres que não se esquecem do passado e, mal ou bem, à sua maneira, voltam a incentivar quem está com elas para a revolta. Eu gostei, sobretudo pelos magníficos quadros fotográficos. A realização também merece o meu aplauso. A distribuição é da Lusmundo.
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