terça-feira, 9 de abril de 2013

E o renograma já foi…


Andava ansiosa com o dia de hoje. Enquanto não visse a manhã passada não descansava. E já passou. Já passou a manhã. Já passou o renograma. Já passou o sofrimento da minha princesa pequenina que, apesar de todo o escândalo que fez, se portou tão, mas tão bem. Tal como os médicos me explicaram, não é um exame propriamente difícil, mas para uma criança de dois anos é o fim do mundo. De medicina nuclear, só o nome assusta, o renograma é um exame de contraste e obriga à introdução de um liquido radioactivo, outro nome que assusta, e de que maneira. Mas não tem qualquer efeito secundário, não faz alergias, nem febre, nem nada. Deram-lhe também um laxante para fazer muito xixi durante os 25 looooongos minutos em que esteve completamente imóvel. Fez tanto esforço para conseguir sair daqueles lençóis todos que a prendiam à máquina que quando a desamarraram escorria água, estava completamente ensopada, triste, magoada, sentida.
Eu odeio tudo o que são medicamentos, mas tomo sempre que é necessário tomar (antes isso que dor, certo?), odeio                 químicos e tudo o resto, mas não havia alternativa. Ela precisava mesmo de ser submetida a este exame como forma de se proceder ao melhor tratamento para não perder o rim. Um problema que começou no final do verão passado, com uma infecção urinária que subiu para o rim e a levou ao internamento de cinco dias em Santa Maria. Daí vieram outros exames e a certeza que o rim estava “doente”. Agora já vai começar a ser tratado. Vamos lá ver se nos escapamos na cirurgia. Vamos ver.

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