quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pesadelos

No sábado acordei com a Princesa cá de casa a fugir que nem uma desvairada da sua caminha. Chamei-a. Ela soluçava e dizia que tinha uma aranha na cama, uma aranha gigante, que a queria picar. Veio para a minha cama. Expliquei-lhe que era um sonho, um sonho mau, que não havia aranha nenhuma e que podia ficar descansada que ficava comigo. Esta noite, acorda o pai das minhas crianças. A meio da madrugada, noite serrada, começa a destapar-se e levanta-se num ápice. Pergunto-lhe se está tudo bem. Pede para eu acender a luz e quase que desfaz a cama toda à procura não sei de quê. Olha para mim, pede desculpa e volta a deitar-se para dormir. Apaguei a luz e virei-me para o outro lado. Desde que o conheço que volta e meia tem noites assim, de falar e levantar-se... enfim... Hoje quando nos cruzamos no banho diz: ontem sonhei com uma cobra na nossa cama.
Posto isto, é assim, meus senhores: se houver por aí alguém que conheça um sítio em que se vendam noites tranquilas, de soninho pesado e profundo da noite até ao raiar do dia, digam-me por favor, que preciso de comprar uma boa meia dúzia.
Se os três filhos sairem ao pai, já estou a ver a minha vidinha para todo o sempre...

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