Conseguem imaginar o que era a pesca de bacalhau feita por portugueses, na Gronelândia, nos anos 40, 50, 60, do século passado? Conseguem visualizar o que seria passar seis meses a bordo de um barco em que só se pescava bacalhau, só se comia bacalhau, só se salgava bacalhau? E se pudessem levar os miúdos a ver esse mesmo barco que tantas milhas navegou? Durante esta semana, o navio Creoula, bem como o Santa Maria Manuela, navio exactamente igual, construído da mesma forma e lançado à água só com dez minutos de diferença, está atracado na Marina do Parque das Nações, no lado sul, em frente ao Teatro Camões. Qualquer pessoa podem entrar, de forma gratuita, e ver como é aquele antigo bacalhoeiro, agora transformado em navio de treino de mar. Fui lá fazer uma reportagem esta semana (que aliás podem ler aqui ) e fiquei a saber curiosidades muito engraçadas sobre a história destas embarcações. O público não tem acesso a visitas guiadas, mas estão lá vários oficiais dos navios prontos a esclarecer qualquer dúvida e a explicar o que podem visitar. A entrada é gratuita e de certo vai encantar os mais pequenos poderem entrar, ainda que por breves minutos e sem sair do mesmo local, num barco histórico. Quem for passear para aquela zona neste fim-de-semana (atenção que domingo, é o último dia desta iniciativa) deve aproveitar. Não tem nada a perder.
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