Um dia destes uma amiga dizia-me: “Olha, passei num sitio e
lembrei-me que podia ser teu. Um café (ou pastelaria, já nem me lembro bem o
termo) que se chamava maravilha e era ao mesmo tempo galeria.”
Suspirei, ao partilhar que não me importava nada de ter um
espaço assim, mas de seguida disse: “mas o que eu gostava mesmo era de um
café-livraria” e lembrei-me do quanto gosto de tomar o pequeno almoço na
Bulhosa, por exemplo. Estar ali, no meu dos livros com um bom café e um
croissant quentinho é do melhor!!!E este fim-de-semana, quando regressei a Lisboa, na volta que dei para os lados de Leiria, parei num espaço que era a minha cara. “A cultura do Pão” fica a estrada nacional, a chegar à Benedita. Verdade: o facto de estar à beira da nacional, não me agrada muito, mas assim que se entra lá dentro, tudo muda. Adorei e se um dia tiver um espaço meu, que conjugue café e leitura gostava de ter uma parede como ali encontrei. Com uma pintura que lembrava uma página de um livro manuscrito, um móvel embutido carregadinho de livros. Olhávamos para um lado e tínhamos uma biblioteca, de livros de lombada grossa, mas também delicias para os mais pequenos, olhávamos para o outro e tinhamos o mais acolhedor forno e tabuleiros de pão quente e bolos acabados de fazer. Ao meio a moldura que vos mostro. Tudo muito bom. Quem resiste a um pastel de nata fumegante? E em trazer para casa pão com chouriço. Infelizmente já não havia (ou ainda não havia naquela altura porque está sempre tudo a sair a qualquer momento) pão com bacalhau, que deveria ser uma delícia!
Agora que todos nós evitamos gastar dinheiro nas auto-estradas e começamos a regressar às estradas nacionais, fica a dica para quem passar por ali: parar na cultura do pão e trazer um saco de bolos quentes!
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