Há uns tempos para cá comecei a interessar-me mais pela boa alimentação. Mudei alguns hábitos: prefiro pão escuro a pão branco, bebo mais chá e água, substituo facilmente uma bolacha por um queijinho ou ovo cozido, evito carnes vermelhas. Mas tenho um longo, longo caminho pela frente para ter cada vez mais uma alimentação saudável. Foi por isso que, quando vi este livro fiquei com uma vontade enorme de o agarrar e ler de uma ponta a outra de um fôlego só. "Cozinhar com o Coração", de Rita Sambado é um livro que nos inspira a mudar, a melhorar, a aprender mais e ser melhor. É um livro inspirador que me levou a comprar num ápice montes de ingredientes para, num dia de cada vez, comer sempre melhor. Mais do que querer emagrecer, que sim, quero, quero ter um corpo mais saudável, uma cara sem borbulhas e um cabelo cheio de vida. É no que se come que se define tudo!
Da intenção de ler o livro a querer fazer uma entrevista à autora foi um segundo. E sorte a minha, a autora, super disponível não só respondeu, como me deu uma óptima receita para fazer nesta casa de cinco elementos que tanto gostam de andar às voltas pela cozinha!
Ora vejam:
Que alimentos nunca podem faltar numa casa?Do meu ponto de vista e olhando para a minha própria casa, o que nunca falta são os legumes da época, sobretudo os de folha verde pela elevada concentração de vitaminas e minerais e as leguminosas pelas maravilhosas proteínas. Também não consigo passar sem algumas especiarias como sejam o gengibre e a canela. O limão é assim outro alimento que não consigo dispensar. Julgo que isto será o mínimo, a que consigo chegar;).
Como mudar os hábitos das crianças e convencê-los a comer mais "verdes" à refeição?Aqui posso apenas partilhar a minha experiência. O primeiro conselho é envolver as crianças na alimentação; seja na compra dos alimentos, na preparação ou mesmo na cozinha. É uma forma de as integrar e de lentamente ir explicando a forma de escolher os alimentos, os seus benefícios, etc. O segundo conselho que daria é o de evitar grandes imposições. Sugiro sempre a experimentação de tudo o que está à mesa, deixando a liberdade sobre a quantidade de um dos pratos. Evito também os rótulos de vegetariano, lacto, etc...o que têm à mesa é natural, e não tem que ter etiquetas ou nomes.
A Rita Sambado acredita na velha máxima oriental "Somos o que comemos"?Não somos apenas o que comemos, somos também o resultado dos nossos pensamentos, crenças, etc...
A alimentação desempenha um papel fundamental também. É sobretudo um espelho da nossa consciência; ou seja se sabemos o que nos faz bem, chamamos a nós a responsabilidade de não ingerir alimentos que sabemos à partida nada nos acrescentam. Ou seja, a alimentação é para mim uma aposta consciente em nós próprios.
Como e porquê decidiu ser vegetariana? Com a prática de yoga eliminei o consumo de carne. Comecei a perceber que determinadas posturas se tornavam quase impossíveis com a ingestão de alguns alimentos. Anos mais tarde numa das minhas idas à India pela homeopatia, aprendi com os indianos a importância da preservação energética do que ingerimos. Ou seja, ao não consumir animais, estamos a não deixar entrar no nosso organismo todo o sofrimento que está por trás da criação e morte dos animais. E foi assim, que optei por uma alimentação de base vegetariana.
E que alterações encontrou no seu comportamento do dia-a-dia: maior rentabilidade, melhor humor, mais resistência a grites e maleitas...?As alterações que experienciei no meu organismo aconteceram imediatamente pelo abandono da carne: maior energia, melhores digestões, maior luz na pele, maior serenidade, melhor funcionamento intestinal, etc...foram mesmo muitos os benefícios.
Como mudar os hábitos das crianças e convencê-los a comer mais "verdes" à refeição?Aqui posso apenas partilhar a minha experiência. O primeiro conselho é envolver as crianças na alimentação; seja na compra dos alimentos, na preparação ou mesmo na cozinha. É uma forma de as integrar e de lentamente ir explicando a forma de escolher os alimentos, os seus benefícios, etc. O segundo conselho que daria é o de evitar grandes imposições. Sugiro sempre a experimentação de tudo o que está à mesa, deixando a liberdade sobre a quantidade de um dos pratos. Evito também os rótulos de vegetariano, lacto, etc...o que têm à mesa é natural, e não tem que ter etiquetas ou nomes.
A Rita Sambado acredita na velha máxima oriental "Somos o que comemos"?Não somos apenas o que comemos, somos também o resultado dos nossos pensamentos, crenças, etc...
A alimentação desempenha um papel fundamental também. É sobretudo um espelho da nossa consciência; ou seja se sabemos o que nos faz bem, chamamos a nós a responsabilidade de não ingerir alimentos que sabemos à partida nada nos acrescentam. Ou seja, a alimentação é para mim uma aposta consciente em nós próprios.
Como e porquê decidiu ser vegetariana? Com a prática de yoga eliminei o consumo de carne. Comecei a perceber que determinadas posturas se tornavam quase impossíveis com a ingestão de alguns alimentos. Anos mais tarde numa das minhas idas à India pela homeopatia, aprendi com os indianos a importância da preservação energética do que ingerimos. Ou seja, ao não consumir animais, estamos a não deixar entrar no nosso organismo todo o sofrimento que está por trás da criação e morte dos animais. E foi assim, que optei por uma alimentação de base vegetariana.
E que alterações encontrou no seu comportamento do dia-a-dia: maior rentabilidade, melhor humor, mais resistência a grites e maleitas...?As alterações que experienciei no meu organismo aconteceram imediatamente pelo abandono da carne: maior energia, melhores digestões, maior luz na pele, maior serenidade, melhor funcionamento intestinal, etc...foram mesmo muitos os benefícios.
Por último: uma receita simples e ultra rápida (cheia de nutrientes) para uma família de cinco pessoas que passa a semana a correr entre escola/trabalho e actividades extra curriculares. Recomendaria a pizza com base de bróculos. Super divertida para os miúdos, permite que todos colaborem e tem a afinidade imediata do conceito;)
PizZa com base de brócolosIngredientesPara a base2 mãos-cheias de raminhos de bróculos
1 dente de alho
2 ovos inteiros
Sal q.b.
1 mão-cheia de amêndoas raladas
Modo de preparaçãoDesfaça primeiro os raminhos e o alho no processador. Tempere com sal e junte as amêndoas raladas. Adicione depois os ovos e amasse. Coloque numa base e estenda. Vai ao forno até começar a corar.
Tire e coloque por cima o recheio que entender. Desde o mais básico de tomate com manjericão e mozarela, até folhas de beterraba com azeitonas e queijo de cabra, ou pera com funcho e requeijão.
Uma ótima alternativa que promete divertir as crianças. Para a versão vegan substitui-se os ovos por sementes de chia demolhadas em água por cinco minutos.
PizZa com base de brócolosIngredientesPara a base2 mãos-cheias de raminhos de bróculos
1 dente de alho
2 ovos inteiros
Sal q.b.
1 mão-cheia de amêndoas raladas
Modo de preparaçãoDesfaça primeiro os raminhos e o alho no processador. Tempere com sal e junte as amêndoas raladas. Adicione depois os ovos e amasse. Coloque numa base e estenda. Vai ao forno até começar a corar.
Tire e coloque por cima o recheio que entender. Desde o mais básico de tomate com manjericão e mozarela, até folhas de beterraba com azeitonas e queijo de cabra, ou pera com funcho e requeijão.
Uma ótima alternativa que promete divertir as crianças. Para a versão vegan substitui-se os ovos por sementes de chia demolhadas em água por cinco minutos.
Obrigada!
Fica a promessa de no fim-de-semana deitar mãos à massa, mas enquanto o fim-de-semana não chega, experimento amanhã um sumo detox de beterraba, maçã e gengibre que tem assim o ar mais convidativo que um sumo vermelho tem para oferecer!
Edição Casa das Letras.
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