Esta semana celebrou-se o Dia Mundial do Livro, mas eu que andei em ritmo de adaptação a novas obrigações, não consegui passar por aqui para assinalar a data. E eu gosto muito de livros, como todos sabem. Ainda no outro dia tentava explicar isso a uma amiga. É que a minha relação com os livros ultrapassa em muito a história que eles me dão. Tenho dificuldade em separar-me deles. Tenho todos, não os dou. Lá porque os leio, não ficam à beira da porta para seguirem para outros leitores. Posso emprestar, não me importo nada, mas quero que regressem a casa. A não ser claro, livros que não gosto mesmo, que não fazer parte das minhas escolhas e que por um engano qualquer vieram cá parar. Mas enfim: aquela ideia de comprar um livro e depois vendê-lo ou oferecê-lo, a mim não me serve. E até já me aconteceu ler um livro que me foi emprestado e comprá-lo à mesma, por sentir necessidade de o ter na realidade. E quantas e quantas vezes, aqueles livros que gosto mesmo muito, não permanecem ali, na mesinha de cabeceira, muito tempo depois de lidos, comigo cheia de pena de já terem acabado! Nunca vos aconteceu?
Com isto tudo, tenho a casa cheia de livros, agora sobretudo a sala, já que ficámos sem escritório e não me parece o quarto um bom sítio para fazer arrumação de livros, pelo pó natural que eles ganham. Gostava de um dia ter uma parede de livros. Acho sempre piada quando vejo numa revista qualquer uma casa cheia de livros, com paredes cheias, à volta da porta. Acho que fica mesmo bonito. E para o quarto dos miúdos também gosto cada vez mais daquelas prateleiras muito estreitinhas, para colocar os livros de frente. Porque há capas tão bonitas, que merecem ser vistas, tal como um quadro qualquer.
Deixo algumas imagens que fui colecionando no meu pinterest a este propósito.
2 comentários:
Olá. Sigo o Vida Maravilha há quatro ou cinco meses, mas nunca comentei. Como apaixonada que sou pelos livros, achei que hoje era o dia. Sinto exactamente o mesmo pelos livros, não sou capaz de os dar depois de lê-los, gosto de guardá-los para a "biblioteca" que hei-de, um dia, fazer cá em casa. Acontece o mesmo com os das minhas filhas. Achei curioso o comentário porque quando estava a deitar a mais velha falámos precisamente disso.
Já agora aproveito para dizer que gosto muito de seguir o blog. Tal como a Ana Raquel, também sou jornalista... e acho, ou melhor, tenho a certeza que nos cruzámos num dos eventos da Rita, no Convento do Espinheiro, em Évora, há mais de seis anos.
Oh, que giro Marina! Sério que nos conhecemos desse evento? Então temos que nos voltar a encontrar!!! Ainda bem que encontrou o meu blog, sempre dá para "conversarmos" um bocadinho. Um beijinho grande e muito obrigada por estar aí desse lado!
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