Estive o dia inteiro arredada de internet e televisão. Não ouvi notícias nenhumas e de repente abro o pc e lá está a notícia da morte de José Wilker. Fiquei em choque. Talvez se não o tivesse entrevistado há pouco tempo (há pouco tempo que já foi há mais de um ano, note-se!), talvez não ficasse incrédula. Parecia tão incrivelmente jovem, tão galã, tão bem. Fez-me esperar umas duas horas pela entrevista... tudo para mais nada para menos, e isso deixou-me furiosa na altura. Não gosto de estar à espera. E não havia necessidade de fazer esperar. Mas depois chegou e foi simpático e divertido, como parecia ser sempre. Calçava ténis e parecia um miúdo muito longe dos 60 anos, como sabia que já tinha. E agora leio a notícia e lembro-me do Roque Santeiro e como eu gostava de ver novelas naquela altura e como eram mesmo boas (para mim!) as novelas daquela altura.
Oh, bolas que a vida realmente é fugaz...
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